Há uma corrida à troca de cartas de condução estrangeiras na Madeira. A celeridade do processo nos serviços regionais tem levado muitos imigrantes a pagar uma passagem de avião para tratar do assunto no Funchal.
O processo é o mesmo, mas na Madeira não é preciso agendar e todo o atendimento para trocar a carta de condução estrangeira pela carta portuguesa é presencial e, sobretudo, é mais rápido.
Se antes eram pessoas da Venezuela, da África do Sul e do Reino Unido, agora são, sobretudo, cidadãos do Bangladesh, todos com pressa para legalizar a carta e não exceder o prazo que os isenta de um exame prático.
E, na Madeira, é mais fácil tratar do assunto. A procura é tanta que até já circulam vídeos nas redes sociais a explicar como se deve fazer e onde são os serviços da Direção Regional de Transportes. O diretor regional, Rui Gonçalves, lembra, no entanto, que, na Madeira, são exigidos os mesmos documentos.
O certo é que é necessário adaptar o serviço. São agora três balcões para as trocas de carta estrangeira e já se sabe que a procura oscila consoante o preço das passagens.
Por enquanto tem sido possível responder à procura sem comprometer os prazos de entrega da carta de condução, mas os serviços temem que, também na Madeira, a pressão obrigue a demoras, sobretudo na época baixa, quando as passagens estão a menos de 40 euros.