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"Há quem congele a matrícula e volte para casa": estudantes pedem mais apoio e residências sociais

Dezenas de alunos do Ensino Superior entregaram ao final da tarde uma carta aberta no Ministério da Educação com o objetivo de alertar para as dificuldades que têm vindo a enfrentar.

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Natural do Porto, Violeta está desde setembro nas Caldas da Rainha a estudar. Sem outra alternativa, inscreveu-se mesmo sabendo que a residência Rafael Bordalo Pinheiro que lhe foi indicada estava prestes a fechar. Como ela, estavam cerca de 80 alunos deslocados que de um momento para o outro ficaram sem teto.

“Senti uma dificuldade tremenda e o pânico da minha família. Conheço pessoas que tiveram mesmo de congelar a matrícula e voltar para as suas casas, trabalhar um ano e tentar outra vez para o ano, ver o que acontece”, disse, à SIC, Violeta Gregório, Presidente da associação de estudantes da Escola de Artes e Design das Caldas da Rainha.

Durante esta tarde, dezenas de alunos manifestaram-se à porta do Ministério da Educação. Os alunos quiseram chamar à atenção para as dificuldades pelas quais estão a passar e garantem que estão a chegar ao limite. Depois de uma semana sem resposta, decidiram expor a situação numa carta aberta ao ministro da Educação, juntamente com várias críticas. Entre elas o maior apoio social, a isenção de propinas e o alargamento da oferta de residências a estudantes deslocados. O grupo foi recebido pela assessora do ministro Fernando Alexandre, que prometeu apenas que a carta ia ser entregue ao destinatário e analisada.


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