Joana Amaral Dias, cabeça de lista do ADN às eleições europeias, frisa que é a mesma pessoa que, em tempos, esteve no Bloco de Esquerda, e assume como bandeiras a defesa da paz e a preocupação com a transição digital.
“Quer eu, quer o ADN - e, sim, eu sou a mesma - pugnamos por aquilo que são as liberdades, os direitos e as garantias dos povos, e que estão profundamente ameaçados com esta chamada transição digital galopante”, declarou Joana Amaral Dias, esta tarde, em declarações aos jornalistas, na entrega da lista do ADN às eleições europeias.
A cabeça de lista do ADN afirmou também ser “a única candidatura a estas eleições europeias” que “defende o primado da paz”.
Joana Amaral Dias contestou ainda o facto de o Parlamento Europeu ser “a única” instituição europeia eleita pelos cidadãos.
“Não podemos continuar a ser governados por instituições supranacionais”, declarou.
Joana Amaral Dias foi o nome designado para encabeçar a lista do ADN às eleições europeias de 9 de junho. A escolha gerou alguma inquietação na opinião pública, por a psicóloga, que chegou a ser deputada pelo Bloco de Esquerda, representar agora um partido associado à extrema-direita.