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Climáximo em julgamento: “Sabemos que estamos a fazer aquilo que é correto e vamos continuar"

Começou o julgamento dos 11 ativistas pelo clima que bloquearam a Avenida Engenheiro Duarte Pacheco, em dezembro do ano passado. Arriscam penas superiores a um ano de prisão.

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Entraram no tribunal pouco depois das 9 horas, desta segunda-feira, com cravos ao peito, símbolo da liberdade, revolução e luta contra o sistema, agora pela justiça climática. Têm sido estas as palavras repetidas pelo grupo Climáximo no primeiro de três dias de julgamento.

No banco dos réus estão 11 apoiantes do grupo ativista, dos 20 aos 58 anos, acusados dos crimes de desobediência civil e interrupção de comunicações. Arriscam penas de prisão superiores a um ano.

“Sabemos que estamos a fazer aquilo que é correto”, disse a arguida Maria Mesquita.

Em causa está o bloqueio da Avenida Engenheiro Duarte Pacheco, no dia 14 de dezembro do ano passado, quando um grupo de nove ativistas se sentou no chão, não deixando passar os carros, e outros dois se penduraram na passagem superior.

“É um julgamento político de 11 pessoas que se sentaram pacificamente durante meia hora, deixando carros de emergência passar e estão a ser julgados com a possibilidade de serem condenados a prisão um ano ou mais, o que é completamente surreal”, apontou a assessora do grupo Climáximo, Mariana Rodrigues.

Para os dias de julgamento está previsto um programa solidário para com os acusados, as "Assembleias de abril".

A maioria dos ativistas acusados recusou responder às questões do juiz na sessão desta manhã. A testemunhar, neste primeiro dia de julgamento, estão dois polícias do grupo de intervenção chamado ao local no dia do bloqueio.

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