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Advogado de António Costa espera "celeridade" da Justiça no Processo Influencer

O inquérito ao antigo primeiro-ministro já foi atribuído a uma magistrada no Departamento Central de Investigação e Ação Penal. A defesa de António Costa lembra que já foi solicitada a audição do ex-governante.

António Costa
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RODRIGO ANTUNES

A defesa de António Costa congratulou-se, esta quinta-feira, por o inquérito ao ex-primeiro-ministro no Processo Influencer já ter sido atribuído a uma magistrada no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) do Ministério Público (MP), esperando que avance rapidamente.

Confrontado com o facto de o processo já ter sido distribuído no DCIAP, o advogado João Lima Cluny referiu à Lusa que, "apesar de continuar a desconhecer os fundamentos que determinaram a remessa do processo [do MP junto do Supremo Tribunal de Justiça] para o DCIAP", é motivo para se congratular "que já tenha um magistrado titular atribuído".

A defesa do ex-primeiro-ministro disse ainda esperar que o inquérito "prossiga os seus termos com a celeridade necessária, nomeadamente com a já solicitada audição de António Costa".

Os esclarecimentos do advogado de António Costa surgiram após a Procuradoria-Geral da República (PGR) ter confirmado que "o inquérito em referência já foi distribuído a magistrado(a) do DCIAP".

A PGR não respondeu se este inquérito continua autonomizado do processo principal na Operação Influencer nem se o DCIAP já respondeu ao pedido de António Costa para ser ouvido no âmbito desta investigação.

Segundo a CNN Portugal, o inquérito relativo ao ex-primeiro-ministro ficou atribuído no DCIAP à procuradora Rita Madeira, uma informação entretanto confirmada à Lusa por uma fonte judicial.

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