País

Saúde oral: bastonário quer acesso à reabilitação gratuita

Há seis milhões de portugueses a quem falta pelo menos um dente, sem contar com os do siso. Um problema que afeta a a saúde oral e se estende à auto estima.

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Em Portugal quem precise hoje de reabilitar um dente colocando um prótese dentária ou um implante só poderá fazê-lo em clínicas privadas. A Ordem dos Dentistas considera fundamental que o plano de saúde oral, prometido pelo Governo, passe a dar acesso à reabilitação gratuita no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

"O SNS neste momento dedica-se só a focos infecciosos (…) as questões ortondonticas não têm reposta por parte do Estado, nem no setor publico, nem com o privado", diz Miguel Pavão, bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas.

A medida já tinha sido estabelecida como horizonte no anterior executivo, mas o atual Governo tem a meta de criar um novo programa de saúde oral até ao final deste ano.

Para o Bastonário da Ordem dos Dentistas, é preciso ir para lá do que já foi feito, criar mais do que cheques dentistas e permitir de uma vez por todas a reabilitação dentária dentro do SNS.

Traçar o rumo da saúde oral tem sido uma tarefa muitas vezes secundarizada no SNS, onde também falta informação atualizada sobre o estado da saúde dentária dos portugueses. O ultimo estudo, da Direção-Geral de Saúde, já tem dez anos.

Governo quer aproveitar capacidade do privado

Parente pobre em recursos humanos no SNS, a saúde oral conta apenas com dois estomatologistas e 140 médicos dentistas que são na maioria trabalhadores a recibos verdes.

Os números do público contrastam com a relaidade do setor privado, onde há cerca de 6 mil clínicas dentárias, com quem o Governo conta fazer contratos até dezembro.

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