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Há um ano, Montenegro desvalorizou caso que levou (agora) ao afastamento de adjunta das Finanças

É a primeira baixa no Governo de Luís Montenegro. A antiga deputada foi convidada por Miranda Sarmento para ser adjunta mas apenas um dia depois de ter chegado ao gabinete concluiu que não tem condições para continuar.

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Uma das adjuntas que Joaquim Miranda Sarmento escolheu para o ministério das Finanças decidiu que não vai continuar no cargo. A decisão de Patrícia Dantas surge depois de ter sido publicada uma notícia que relembra que a antiga deputada está a ser julgada por suspeitas de fraude.

É a primeira baixa no Governo de Luís Montenegro. A antiga deputada foi convidada por Miranda Sarmento para ser adjunta mas apenas um dia depois de ter chegado ao gabinete concluiu que não tem condições para continuar.

A informação é revelada numa nota do Ministério que aponta notícias veiculadas na comunicação social como motivo para a decisão.

A notícia em causa foi publicada na edição desta terça-feira do Correio da Manhã e conta que Patrícia Dantas está acusada e a ser julgada por suspeitas de fraude.

Governo não foi apanhado de surpresa

Em causa a alegada emissão de faturas falsas para obtenção de fundos europeus. O mega processo remonta a 2017, envolve mais de 120 arguidos. Mas não apanhou o Governo de surpresa.

Em 2022, Patrícia Dantas pediu a suspensão do mandato apenas nos dias em que decorriam as sessões do julgamento.

A deputada era substituída uma vez por semana, mas apesar de estar envolvida num processo judicial foi indicada pelo PSD para fazer parte da Comissão de Inquérito à TAP.

Montenegro desvalorizou o caso

Nesta entrevista à SIC Notícias, Montenegro desvalorizou o caso. Explicando que se a deputada está em exercício de funções não deve ficar afastada das comissões de inquérito que estejam a decorrer.

"Se me pergunta se convivo bem com um deputado meu que é arguido, eu preferia que não fosse. O facto de ser arguido não significa que é culpado. É um caso antigo", afirmou na altura, o agora primeiro-ministro.

Mas também disse que a inclusão de Patrícia Dantas nas listas às legislativas tinha sido da anterior direção social-democrata.

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