Entrar em Sortelha é mergulhar num mundo medieval, que tem sido palco de filmes e séries. Nesta aldeia histórica também os turistas podem recuar no tempo e a procura até valeu um investimento hoteleiro que ultrapassou os dois milhões de euros.
No outro extremo do Sabugal, surge uma das fortalezas do reino de Leão, no século XIII. Talvez a menos conhecida dos turistas. Embora não pareça, este castelo nunca teve obras modernas de reabilitação.
Um pouco mais a sul está o Castelo de Alfaiates. Mas este não é o original obtido por D. Dinis. Foi D. Manuel I que o mandou construir já adaptado à guerra com armas de fogo. E até às invasões francesas do século XIX teve utilidade militar. Mesmo danificado.
Já no século XX chegou a ser cemitério e esteve décadas fechado em risco de ruína. Mas após 800 mil euros de investimento e dois anos de obras, está quase pronto para conquistar uma nova vida.
Recuamos novamente ao início da nacionalidade e ao lado português da fronteira definida pelo rio Côa. O Castelo de Vila do Touro era o segundo dos lusos a enfrentar o trio de Leão e Castela. Hoje interliga-se com a natureza e revela que até entre compatriotas havia disputas.
O Sabugal era a ponta da lança Leonesa, junto ao Côa. Mas hoje é difícil ter um nome mais português. Este local é conhecido como o Castelo das Cinco Quinas, por causa da enorme torre de menagem com 28 metros de altura.
O Tratado de Alcanizes em 1297, assinado por D. Dinis, aumentou o território, delimitou as fronteiras, e ficou o legado de cinco castelos.