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PJ alerta que burlas por SMS e WhatsApp estão a crescer

Criminosos fazem-se passar por entidades bancárias ou pelos CTT para aceder a dados das vítimas. A Polícia Judiciária pede aos cidadãos que tenham cuidado.

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As burlas por telemóvel estão a tornar-se mais frequentes e difíceis de identificar. Os burlões fazem-se passar por funcionários de bancos e outras empresas para extorquirem dinheiro ou dados pessoais.

São cada vez mais as pessoas que se queixam de ter sido roubadas através de chamadas telefónicas ou mensagens recebidas no telemóvel, por SMS ou pela aplicação WhatsApp.

Os nomes de instituições bem conhecidas dos portugueses são usadas pelos burlões para conseguirem enganar. Dizem ser funcionários dos CTT ou de bancos.

O visado, por exemplo, um cliente da Caixa Geral de Depósito recebe uma SMS ou mensagem pelo WhatsApp, a alegar falsos problemas de segurança ou incidentes e afirmando que, para a resolução do problema, basta fazer o que consta na mensagem.

Os bancos têm alertado os clientes para estes esquemas. Nos sites das próprias instituições bancárias, são deixadas informações a explicar como evitar ser burlado.

Outra burla recente acontece através do MB Way. A vítima recebe uma mensagem que refere que alguém entrou naquela conta através de um outro dispositivo. Ao tentar confirmar esta mensagem, a pessoa acaba por dar dados verdadeiros aos burlões.

“A partir daí há uma interação com a pessoa, estimulando-a, por exemplo, a ir às suas contas online. E, nessas situações, a pessoa não está a falar com a entidade bancária. Está a falar com os criminosos”, aponta Carlos Cabreiro, diretor da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica da Polícia Judiciária (PJ),

A Polícia Judiciária deixa o alerta e lembra que os bancos não fazem este tipo de abordagens. Os visados devem confirmar primeiro, antes de responderem, se o número que aparece na mensagem corresponde à entidade bancária que afirma ser.

“Temos de ter a capacidade de discernir e de saber aquilo que pode ser valioso em termos de informação. Temos outros mecanismos para nos certificarmos de que aquela informação é válida, se é verdadeira”, sublinha o diretor da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime.

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