A mulher de 32 anos foi, esta sexta-feira, condenada por burlar o ex-companheiro, num valor superior a 20 mil euros, com um diagnóstico de cancro da mama inventado.
Chegou a rapar o cabelo e tinha marcas no corpo de uma alegada cirurgia ao peito. Além disso terá forjado faturas da Fundação Champalimaud, onde dizia ter realizado uma operação e tratamentos de quimio e radioterapia.
Além do companheiro, a mulher estava também acusada de se ter apropriado de mensalidades pagas pelos utentes do lar onde exercia as funções de diretora Técnica Superior e Animadora em Reguengos de Monsaraz, e de ter realizado vários levantamentos e pagamentos de contas pessoais com os cartões de débito de duas idosas da associação.
No total, as burlas terão rendido cerca de 70 mil euros. A mulhere estava acusada de cinco crimes: burla qualificada, falsificação de documentos e abuso de confiança.
Acabou condenada e para evitar cinco anos de cadeia terá de pagar uma indemnização às vítimas.