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Sente-se "refém da Justiça"? A resposta de Costa na "despedida" (de Bruxelas) enquanto primeiro-ministro

António Costa diz que as instituições europeias devem estar tranquilas em relação ao próximo Governo e acredita que o país fica em boas mãos, uma vez que foi essa a escolha dos portugueses. O ainda primeiro-ministro prepara-se para "dizer adeus" às cimeiras de líderes.

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O primeiro-ministro está em Bruxelas para se encontrar com líderes europeus, numa visita que é também uma "despedida" enquanto chefe de Governo. Aos jornalistas, diz que as instituições europeias devem estar tranquilas em relação ao próximo Governo. Sobre a investigação judicial, no âmbito da operação Influencer, de que é alvo e que o levou a demitir-se, António Costa diz apenas esperar que a justiça funcione.

Começa por recusar responder se sente que tem a carreira política "refém da Justiça", mas, antes de se despedir dos jornalistas, lá acaba por dizer que, "não estando refém", vai regressar ao trabalho.

Para Costa, uma coisa é certa: a Justiça deve funcionar para "qualquer cidadão".

"Respeito a Justiça, sempre a respeitei. Fui advogado, fui ministro da Justiça, trabalhei muito para que este sistema fosse independente e funcionasse com as devidas garantias de defesa. Desejo que funcione para qualquer cidadão, que a Justiça seja feita. Não estando refém, vou regressar ao meu trabalho", afirma.

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Eleições europeias: o “apelo especial” aos portugueses

Questionado sobre as eleições europeias, marcadas para junho, realça a importância da participação ser elevada, apesar de coincidirem com uma altura de feriados. E, por isso, faz um "apelo especial" aos portugueses: é importante que todos nos mobilizemos.

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E o que tem a dizer sobre a aprovação do orçamento retificativo?

Sobre as palavras de Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS, que na terça-feira admitiu aprovar um orçamento retificativo da AD para aumentar, por exemplo, os professores ou os polícias, o ainda primeiro-ministro, preferiu não se alongar nos comentários.

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Prestes a cessar funções, agradece a todos aqueles com quem teve proximidade

António Costa diz que as instituições europeias devem estar tranquilas em relação ao próximo Governo e acredita que o país fica em boas mãos, uma vez que foi essa a escolha dos portugueses. O ainda primeiro-ministro prepara-se para "dizer adeus" às cimeiras de líderes.

A deslocação a Bruxelas serve também para as "despedidas" enquanto primeiro-ministro.

“Tem sido uma série de encontros para agradecer a todos aqueles com quem trabalhei com maior proximidade ao longo desdes oito anos (...). Cumpro o meu dever de agradecer e despedir-me. As funções de primeiro-ministro estão a cessar (...).”

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António Costa está em Bruxelas para participar em várias reuniões, que são também uma ronda de despedida do cargo de primeiro-ministro.

O dia começou com um pequeno-almoço com a comissária da Concorrência e termina com um jantar com Elisa Ferreira, comissária Europeia para a Coesão e Reformas.

António Costa também já esteve reunido com a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e tem também um encontro com a presidente do Parlamento Europeu.

Na quinta-feira, vai estar no Conselho Europeu e tem encontro marcado com o secretário-geral da NATO.

Na sexta-feira, é a vez de reunir com o chanceler alemão, Olaf Scholz.

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