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Processo EDP pode arrastar-se até 30 de abril, limite para que seja arquivado ou origine acusação

Ao fim de 12 anos de investigação, MP vai ter ainda mais tempo para investigar António Mexia e João Manso Neto. No despacho a que a SIC teve acesso, o vice Procurador-Geral da República escreve que não foi possível respeitar o último prazo, que os procuradores querem agora mais 50 dias e que as razões invocadas são determinantes para que sejam concedidos.

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Ao fim de 12 anos, o Ministério Público vai ter ainda mais tempo para acabar de investigar António Mexia e João Manso Neto. Os procuradores conseguiram adiar novamente o fim do processo EDP, agora para abril, numa tentativa de poderem vir a usar milhares de provas que tinham sido anuladas.

É a derradeira tentativa do procurador Carlos Casimiro, impedido há cinco meses de usar os milhares de e-mails apreendidos. Foram resgatados durante uma operação de buscas sem que qualquer juiz tenha dado luz verde.

Chegaram a ser das mais importantes provas do processo até que o Supremo Tribunal de Justiça decidiu em outubro que, sem autorização judicial, nada feito.

Os procuradores pediram, entretanto, ao juiz de instrução que desse luz verde ao uso dos emails de António Mexia e João Manso Neto.

À espera da decisão viram-se obrigados a pedir mais tempo para concluir o processo.

No despacho a que a SIC teve acesso, o vice Procurador-Geral da República escreve que não foi possível respeitar o último prazo, que os procuradores querem agora mais 50 dias e que as razões invocadas são determinantes para que sejam concedidos.

Ao fim de 12 anos de investigação, o processo principal da EDP pode agora arrastar-se até 30 de abril, a nova data limite para que seja arquivado ou dê origem a uma acusação.

António Mexia e João Manso Neto, antigos gestores da empresa, são suspeitos de corrupção e participação económica em negócio. São arguidos desde 2017. Há 3 anos foram afastados da EDP.

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