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Polícias em protesto: "Tenho a minha vida completamente penhorada, estou abandonado"

A marcha seguiu Lisboa abaixo no mesmo dia em que os guardas estavam em greve, impedindo visitas aos estabelecimentos prisionais e o transporte de reclusos para tribunais ou consultas médicas não urgentes.

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Os guardas prisionais estão em greve, nesta quinta-feira, até à meia-noite, num dia aproveitado para protestar nas ruas de Lisboa. Pedem aumentos dos salários e o suplemento de missão já atribuído à Polícia Judiciária.

Dizem que a carreira está morta, mas faltava o enterro oficial. No Estabelecimento Prisional de Lisboa reuniram-se, nesta quinta-feira, para a marcha fúnebre guardas de todo o país.

Pedem aumentos dos salários, uma avaliação mais justa e, tal como PSP e GNR, não percebem o porquê de terem ficado fora do suplemento de missão atribuído à PJ.

A marcha seguiu Lisboa abaixo no mesmo dia em que os guardas estavam em greve, impedindo visitas aos estabelecimentos prisionais e o transporte de reclusos para tribunais ou consultas médicas não urgentes.

Prometem continuar os protestos mesmo com um Governo em gestão.

"Tenho a minha vida completamente penhorada, estou abandonado, conforme diz aqui a minha t-shirt atrás. Estou completamente abandonado pela tutela, abandonado por tudo. Ninguém quer saber da guarda prisional", lamentou, à SIC, um dos manifestantes.

A marcha terminou no Terreiro do Paço, às portas do Ministério da Justiça, para entregar um manifesto ao Governo e velar a profissão.

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