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"Isto é um total desrespeito pela lei", alegam técnicos de diagnóstico no segundo dia de greve

Estes profissionais estão em protesto pela falta de resposta do Ministro da Saúde, tendo-se concentrado em frente ao edifício com cartazes e palavras de ordem, reivindicando uma uniformização nos critérios de avaliação para progressão de carreiras.

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Os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica continuam em greve e no Hospital Santa Maria, por exemplo, não está a ser possível fazer análises ou exames médicos como eletrocardiogramas.

O dia fica também marcado por uma concentração destes profissionais junto ao Ministério da Saúde, onde exigem que Manuel Pizarro responda às exigências do grupo.

Centenas de utentes vêm ao maior hospital do país, todos os dias, para consultas, exames ou análises, mas esta quinta-feira a viagem foi em vão para muitos, tendo em conta que os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica do Serviço Nacional de Saúde (SNS) estão a cumprir o segundo de dois dias de greve.

As colheitas de sangue para exames de rotina estão encerradas e exames como eletrocardiograma não estão a ser realizados.

Em alguns casos, isto significa o adiamento de cirurgias, porque sem esses exames, os utentes não podem ser submetidos a uma anestesia.

“Justiça e equidade”

Estes profissionais estão em protesto pela falta de resposta do Ministro da Saúde, tendo-se concentrado em frente ao edifício com cartazes e palavras de ordem, reivindicando uma uniformização nos critérios de avaliação para progressão de carreiras.

“O que se passa aqui é um total desrespeito pela lei que algumas instituições do nosso país fazem. Temos uma lei que saiu, foi aprovada; temos ações em tribunal todas ganhas pelo ponto e meio, por ano; e temos uma norma do Governo que apenas algumas instituições aplicam, e bem”, afirma Maria João Paiva, uma das técnicas de diagnóstico presentes nos protestos.

Deste modo, vão entregar uma moção ao do Ministro da Saúde, na qual pedem “justiça e equidade”.

"TSDT os filhos bastardos do SNS" ou "TSDT carreiras, sim, discriminação, não" e "Justiça e Equidade" são algumas das palavras de ordem proferidas pelos manifestantes.

Apesar da greve, o Sindicato Nacional de Técnicos de Diagnóstico garante que nos hospitais estão assegurados durante todo o dia serviços mínimos, tanto no apoio à urgência como a doentes oncológicos.

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