A diretora-geral da Saúde admite que o número de infetados pelo vírus do sarampo pode vir a aumentar em Portugal, sobretudo através de casos importados. Até agora foram registados nove casos da doença.
Desde o início do ano foram registados seis casos de sarampo na região Norte e três na região de Lisboa e Vale do Tejo.
O mais recente foi confirmado na capital portuguesa. É o de um adolescente de 16 anos, não residente em Portugal e que não estava vacinado. A diretora-geral da Saúde reconhece que o número de infetados poderá aumentar, sobretudo através de casos importados.
Também o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças prevê que os casos de sarampo possam aumentar nos próximos meses, na União Europeia.
Há sintomas a que deve estar alerta e recomendações que deve seguir.
Sinais e sintomas
- início com febre e mal-estar, seguido de corrimento nasal, conjuntivite e tosse;
- de seguida e nalgumas situações podem surgir pontos brancos no interior da bochecha, cerca de 1 a 2 dias antes do aparecimento da erupção cutânea;
- aparecimento da erupção cutânea (“manchas” que se iniciam na face e que depois se espalham para o tronco e para os membros), febre alta e estado de extremo cansaço físico e psíquico
Como prevenir?
A vacinação é a principal medida de prevenção do sarampo. A vacina é gratuita e está disponível para todas as pessoas a nível nacional.
As pessoas não vacinadas e que nunca tiveram sarampo têm uma elevada probabilidade de contrair a doença se forem expostas ao vírus.
Qual é o período de contágio?
O contágio pode ocorrer desde 4 dias antes e até 4 dias após o início da erupção cutânea. O período de contágio pode ser mais prolongado nos doentes imunocomprometidos.