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Central Fotovoltaica do Cercal: Banco Europeu de Investimento ainda não respondeu à reclamação

Em janeiro deste ano, o Juntos Pelo Cercal submeteu ao Banco Europeu de Investimento (BEI) uma reclamação formal contra o projeto (até agora sem resposta). Entre as razões, apontam-lhe alegadas irregularidades de cariz ambiental e social.

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Quatro anos depois, a central solar de Cercal do Alentejo está a um passo de sair do papel. Mas os movimentos ambientalistas mantêm-se firmes na sua contestação e acusam a empresa de não contemplar a vontade das populações.

O projeto tem sido refutado desde o primeiro dia, em parte, porque nestes terrenos agrícolas deverá passar a contestada Linha de Muito Alta Tensão com ligação a Sines.

A proximidade dos futuros painéis solares para com as habitações foi outro dos motivos da resistência – preocupação partilhada em sessão pública e que levou à reformulação do projeto depois de uma Declaração de Impacto Ambiental condicionada.

Em janeiro deste ano, o Juntos Pelo Cercal submeteu ao Banco Europeu de Investimento (BEI) uma reclamação formal contra o projeto (até agora sem resposta). Entre as razões, apontam-lhe alegadas irregularidades de cariz ambiental e social.

A empresa garante agora a coexistência das atividades agrícolas e de produção naquela zona, numa tentativa de afastar de vez a nuvem cinzenta que paira sobre o projeto.

Apesar da contestação, o arranque da obra está previsto para este ano. Um investimento de aproximadamente 160 milhões de euros, que aguarda agora por licença de exploração da Direção-Geral de Energia e Geologia.

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