Os pais dos três alunos que morreram após a queda de um muro junto à Universidade do Minho pedem uma indemnização de 450 mil euros à Câmara de Braga e à administração do condomínio. A autarquia descarta responsabilidades.
Cada família reclama o pagamento de 150 mil euros a título de danos por morte e danos não patrimoniais.
Na ação entregue no Tribunal Administrativo e fiscal de Braga, os pais dos jovens mortos na sequência da queda de um muro acusam a autarquia e a administração de um condomínio de não terem garantido as condições de segurança na via pública.
O caso remonta a abril de 2014, quando quatro estudantes da Universidade do Minho subiram para um muro durante uns festejos de praxe. A estrutura acabou por ruir, matando três outros colegas que estavam na base.
Os quatro alunos foram acusados de homicídio por negligência, mas acabaram por ser absolvidos.
Na altura, o tribunal concluiu que era impossível prever o acidente e não levou a julgamento nem o administrador do condomínio, nem os técnicos da Câmara de Braga.
Agora, está em causa está um novo processo, para apurar a responsabilidade civil.
Ao Jornal de Notícias, o advogado das famílias argumentou que quer a autarquia, quer a gestora de condomínio tinham sido alertadas para o mau estado de conservação da estrutura e para o acentuado risco de queda, mas nada fizeram.
A Câmara de Braga descarta responsabilidades a primeira audiência está marcada para 18 de abril.