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Militante do Chega que disse ser fascista estava afinal a ser... irónico

Convenção Nacional do Chega, que decorre este fim de semana em Viana do Castelo, está a ficar marcada por uma declaração polémica. Um dos militantes subiu ao púlpito e assumiu que era fascista. Mas, afinal, não foi bem assim.

A Convenção Nacional do Chega, que decorre este fim de semana em Viana do Castelo, está a ficar marcado por uma declaração polémica. Um dos militantes do partido subiu ao púlpito e assumiu que era fascista.

“Eu chamo-me Rui Cruz. Sou um homem. Sou pai de família. Sou avô. Sou fascista. Tenho 65 anos e sou um português que não se resigna”, afirmou.

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Após a intervenção, Rui Cruz foi interpelado por vários militantes do partido, entre eles o presidente da Mesa do Congresso. À SIC, explicou que estava afinal a ser irónico.

“Há um incidente no meio disto tudo. Eu começo por traçar um perfil conservador, que é o perfil do homem que eu sou. Pai de família, etc., e ironizo no sentido do fascista”, disse.

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Depois da polémica intervenção, Rui Cruz viu aprovada uma moção intitulada “Ética na Política”. António Pinto Pereira, que há cinco meses deixou o PSD e rumou ao Chega, confirmou à SIC que é autor da introdução da moção, que ocupa três de nove páginas do documento. No entanto, Pinto Pereira, um dos nomes equacionados para encabeçar a lista de candidatos do Chega às eleições europeias, disse não conhecer Rui Cruz e reiterou nunca ter visto fascismo no Chega.

André Ventura também reagiu ao caso, afirmando que foram os jornalistas que perceberam mal o discurso de Rui Cruz. O líder do Chega defendeu que o delegado estava apenas a ser irónico.

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A 6.ª Convenção Nacional do Chega termina este domingo com a eleição dos órgãos nacionais, a votação das alterações aos estatutos e o discurso de André Ventura.

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