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Ministério Público diz que não é possível apurar causa da queda de árvore na Madeira em 2017

A decisão sobre se houve ou não responsabilidade dos arguidos no acidente cabe ao coletivo de juízas e a leitura do acórdão está agendada para 21 de fevereiro.

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O Ministério Público não pediu a condenação dos dois arguidos no caso da queda da árvore que matou 13 pessoas na Madeira, em agosto de 2017. O advogado das vítimas lamenta e diz que, se assim for, os familiares dos mortos e feridos não terão direito a indemnizações.

Seis anos e meio após a queda do carvalho e, depois de meses de julgamento, as dúvidas são tantas que o Ministério Público optou por não pedir a condenação dos dois arguidos - a antiga vice-presidente da Câmara do Funchal e o diretor de parques e jardins - ambos acusados de 13 crimes de homicídio por negligência e 24 crimes de atentado à integridade física.

Para o Ministério Público, não foi possível apurar a causa do acidente, nem se teria sido possível prevenir e evitar a queda da árvore no Largo da Fonte sobre as pessoas que aguardavam a procissão de Nossa Senhora do Monte, a 15 de agosto de 2017. O advogado das vítimas, Américo Dias, alega que este é um mau sinal para os familiares dos mortos e dos feridos.

Américo Dias lamenta o facto do tribunal ter valorizado os relatórios de um perito contratado e pago pela Câmara do Funchal, parte interessada no processo.

O técnico, que continua a trabalhar para a Câmara do Funchal, também esteve presente nas alegações finais e diz que foram feitos vários estudos a propósito da queda da árvore.

A decisão sobre se houve ou não responsabilidade dos arguidos no acidente cabe ao coletivo de juízas e a leitura do acórdão está agendada para 21 de fevereiro, às 14h15.

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