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Gripe: ministro apela à vacinação, mas taxa é idêntica à do ano anterior

Com a mortalidade acima da médica, o ministro da Saúde continua a insistir na vacinação, no entanto pode não ser a ausência de pessoas vacinas a causa. Especialistas dizem que que pode ter a ver com a perda de imunidade nos últimos anos.

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A mortalidade já está muito acima da média e o pico da gripe só deverá ser atingido nas próximas duas semanas. O ministro da Saúde apela à vacinação, mas os números da Direção-Geral da Saúde mostram que a taxa é idêntica à do ano anterior.

O pico da gripe deverá ser atingido nas próximas duas semanas. O ano começou com os números da mortalidade acima da média e o peso das infeções respiratórias é evidente.

O Instituto Nacional Ricardo Jorge deverá em breve anunciar recomendações à população.

Os especialistas praticamente não falam da covid, porque a gripe tem sido responsável por cerca de 80% dos casos.

O início do ano não foi animador. Cerca de 500 mortes por dia, em grande parte por causa das infeções respiratórias.

"Houve agora dois acontecimentos: natal e ano novo. As pessoas conviveram mais. Mais recomendação? Hoje mesmo está a haver uma reunião nesse sentido", explicou Fernando Almeida, presidente do Instituto Ricardo Jorge.

Há mais vírus a circular e a vacinação é a forma mais eficaz de combater a gripe.

Até dezembro tinham sido administradas quase duas milhões e 300 mil vacinas. Número idêntico ao de 2022.

Os casos de doentes mais graves nos hospitais pode explicar-se com a perda de imunidade nos anos de pandemia.

“Não convivemos tanto com vírus, porque estávamos muito mais protegidos e é natural que com este frio apareça isto. Não é normal, mas é frequente surgirem estes picos sobretudo de gripe A”, esclareceu.

Não há, nem está previsto, o uso obrigatório de máscara. Mas as recomendações do passado devem estar sempre presentes sobretudo porque o pico ainda não terá sido atingido.

“As pessoas têm de se habituar quando há este tipo de fenómenos têm de se proteger. Prevemos atingir o pico nas próximas duas semanas”, concluiu.

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