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Ministro da Saúde concorda com decisão de parar dois helicópteros do INEM à noite

No próximo ano, metade do país vai ficar sem helicópteros de emergência médica durante a noite, isto até o INEM lançar o caderno de encargos de um novo concurso para apurar uma nova empresa prestadora para este serviço.

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A partir do início do ano, dos quatro helicópteros disponíveis do INEM 24 horas por dia, dois vão deixar de operar à noite. O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil acusa o INEM de não ter contestado as razões da empresa prestadora de serviços, razões que, no entender dos pilotos, são falsas.

No próximo ano, metade do país vai ficar sem helicópteros de emergência médica à noite, isto até o INEM lançar o caderno de encargos de um novo concurso para apurar uma nova empresa prestadora para este serviço, o que ainda vai demorar alguns meses.

O atual contrato de cinco anos do Estado com empresa fornecedora do dispositivo termina dentro de dias. No inicio deste ano, após uma consulta pública do INEM, os operadores fizeram disparar o preço para o mesmo serviço dos sete milhões para os 12 milhões de euros por ano. Em outubro, o Governo aprovou a verba.

Empresa diz que não assegura funcionamento dos quatro helicópteros

No entanto, o concurso ainda vai ser aberto, mas até metade do próximo ano será um ajuste direto a manter os helicópteros a voar. A empresa, Avincis, avisou o INEM que não tem condições para colocar os quatro no ar à noite, e só garante o funcionamento de dois devido a um litigio com os pilotos por causa do limite das horas de serviço.

Atualmente, voam 24 horas por dia quatro helicópteros ao serviço do INEM. Um em Macedo de Cavaleiros, outro em Viseu, mais um em Évora e, por fim, em Loulé.

A partir de janeiro, ficam em terra, à noite, entre as 20:00 e as 8:00 da manhã, Viseu e Évora. Viseu, por exemplo responde por uma área de dois milhões de habitantes.

Para todo o país, durante 12 horas a resposta vai ser assegurada por Macedo de Cavaleiros ou Loulé. O Ministro da Saúde está satisfeito com a solução encontrada pelo INEM, mas a visão não é partilhada por quem está no terreno.

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