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Número de funcionários portuários detidos por suspeitas de tráfico de droga dispara

Os dados são preocupantes e mostram que as redes de narcotráfico procuram infiltrar-se nos aeroportos e portos nacionais. O tráfico de cocaína é o mais frequente.

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O número de funcionários detidos nos portos e aeroportos por suspeitas de tráfico de droga disparou. Nos últimos três anos foram detidas cerca de 40 pessoas por ligações a redes criminosas internacionais.

Os dados são preocupantes e mostram que as redes de narcotráfico procuram cada vez mais infiltrar-se nos aeroportos e portos nacionais. Os funcionários com fácil acesso às cargas são aliciados para, em troca de elevados rendimentos, desviarem do circuito normal de fiscalização bagagens carregadas sobretudo de cocaína, proveniente da América do sul.

Há um mês três pessoas foram detidas em flagrante delito, no aeroporto de Lisboa. Só no ano passado, mais de 20 trabalhadores foram também detidos - sete vezes mais do que em 2021.

As quantidades de droga apreendidas atingiram também valores recorde em todo o país: mais de 16 toneladas. Há pouco mais de um mês, quase 100 quilos de cocaína terão sido encontrados na posse de quatro estivadores do Porto de leixões, que estão agora em prisão preventiva.

O Diário de Notícias fez as contas: 39 funcionários foram detidos desde 2021 por suspeitas de pertencerem a redes criminosas internacionais. Contactados pela SIC, os sindicatos dos trabalhadores dos aeroportos e portos nacionais recusaram-se a falar de um assunto que preocupa cada vez a Comissão Europeia. Segundo o último relatório, o tráfico de droga é uma das mais graves ameaças à segurança da Europa.

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