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Pedro Nuno Santos admite nova geringonça no Governo

O candidato a líder do PS garante que está frente de José Luís Carneiro tanto nas contas internas como nas hipóteses de ser primeiro-ministro, numa apresentação à Juventude Socialista.

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Depois de Luís Montenegro ter dito que só governa se vencer as eleições, Pedro Nuno Santos esclarece quais são no seu entender as regras do jogo.

"Nós trabalhamos num cenário de vitória e com certeza nós trabalharemos para construir uma solução de Governo. Aquilo que aconteceu em 2015 teve, como é sabido, todo o meu apoio e, por isso, se houver condições para nós liderarmos uma maioria assim será".

Em português mais direto, as legislativas são para ganhar, mas se for preciso recorrer a partidos aliados no Parlamento, Pedro Nuno dá luz verde a uma nova Geringonça.

"A nossa candidatura tem conseguido mobilizar a esmagadora maioria dos nossos militantes, os militantes do Partido Socialista, mas sabemos também daquilo que são os métodos mais científicos que temos ao nosso dispor. Sabemos que a maioria dos portugueses prefere a nossa candidatura e o nosso projeto e não é nenhuma invenção".

Em nome da ciência na contagem de espingardas dentro do partido, faz juras que está à frente de José Luís Carneiro, mesmo não contando com o apoio de Eurico Brilhante Dias, o líder da bancada parlamentar.

Um candidato radical?

Pedro Nuno já fala como vencedor, mas mantém-se determinado em fazer cair preconceitos.

"Bem como o PSD tenta colar-me uma ideia de radical e há muito a confusão entre ser radical e ter convicções, depois há também outra confusão em Portugal entre impulsividade e capacidade de decisão".

Pedro Nuno apresentou-se à Juventude Socialista de quem foi líder durante quatro anos, num auditório onde esteve o filho de António Costa.

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