Estão mais de 60 operacionais no combate ao fogo que lavra este domingo num anexo de uma fábrica de pneus e recauchutagem em Urrô, distrito de Penafiel. O fogo encontra-se “muito ativo”, ainda que circunscrito, não havendo feridos a registar.
As prioridades dos bombeiros estão a ser evitar projeções do fogo, ainda que este já se tenha estendido para uma zona de eucaliptos onde não há habitações.
Numa altura em que continua a ser libertado “fumo muito tóxico, a Proteção Civil continua a pedir aos habitantes que moram perto desta fábrica para fecharem todas as janelas", de modo a prevenir a inalação de monóxido de carbono, como conta a repórter da SIC Notícias no local, Márcia Gonçalves.
Quanto ao recinto onde se encontra a fábrica, “falamos de um espaço muito grande com centenas de pneus”, e as operações estão concentradas neste local “para evitar que as chamas se alastrem mais do que já estão dentro daquele pavilhão que já está parcial ou totalmente destruído”, explica a jornalista.
“Falamos de operações que vão demorar muitas horas”, acrescenta.
Em 2015 aconteceu um incêndio noutra zona da mesma fábrica, que durou mais do que uma semana, tendo em conta que o material continua a ser consumido durante vários dias.
O comandante dos bombeiros de Paço de Sousa pediu mais tempo para controlar totalmente o incêndio, antes de fazer um ponto de situação com a comunicação social.