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Testemunha viu Jéssica a chorar e muito debilitada

Homem recordou, no Tribunal de Setúbal, que viu a criança de três anos com a arguida, conhecida por Tita, três vezes. Caso avança para as alegações finais no dia 13.

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A sétima sessão do julgamento, no Tribunal de Setúbal, começou esta quinta-feira com o depoimento de uma testemunha. Um homem que trabalha perto da residência da família onde Jéssica, de apenas três anos, esteve durante cinco dias antes de morrer, vítima de graves lesões provocadas por tortura e espancamentos. Aos juízes, recordou que viu a menina três vezes com a arguida Ana Pinto, conhecida por Tita, e que da última vez Jéssica chorava, mal conseguia andar e estava coberta por um chapéu e óculos escuros.

Depois deste testemunho, o coletivo de juízes optou por dar a conhecer um resumo das declarações feitas pela mãe de Jéssica, Inês, que impôs como condição falar sem os outros arguidos na sala.

Foi precisamente nessa altura que Ana Pinto disse que queria também ela falar ao tribunal. A arguida, que responde, entre outros crimes, por homicídio qualificado, afirmou que a criança só esteve uma vez em sua casa e relatou uma situação em que estaria a cozinhar e Jéssica terá caído de uma cadeira, mas salientou que quando a entregou à mãe, a menina estava viva.

Um depoimento que é contrariado pelo relatório da autópsia, já revisto durante uma das sessões do julgamento, que se aproxima de um desfecho com as alegações finais agendadas para a próxima quinta-feira, dia 13, às 13:30.

O recente depoimento da inspetora da Polícia Judiciária encarregue da investigação, que aos juízes garantiu que em dez anos de trabalho nunca vira um caso com tamanha brutalidade e crueldade, deixou também claro que um cenário de acidente não causaria tamanhas lesões a Jéssica.

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