As aulas começam entre esta terça-feira e sexta-feira para cerca de 1,3 milhões de alunos, sem regras de prevenção contra a covid-19, mas com a recorrente falta de professores. No dia do arranque letivo, o primeiro-ministro salientou o que já foi feito, enquanto os sindicatos pedem mais valorização dos professores
O primeiro-ministro escolheu marcar o arranque letivo na secundária Gabriel Pereira, em Évora, onde a autonomia de escola permitiu ter já colocados os 286 professores.
Autonomia, flexibilização e este ano a descentralização fizeram parte do discurso de António Costa sobre o que foi feito. Quanto ao que está para vir desejou boa sorte à nova equipa ministerial.
Saiu sem falar com os jornalistas e sem uma palavra sobre a falta de professores, depois do ministro da Educação já ter admitido que é preciso mudar o modelo para a colocação de professores e atribuir mais poder às escolas.
A valorização dos professores é a primeira exigência dos sindicatos, mas também alterações ao regime de recrutamento e mobilidade. Neste arranque letivo, a Fenprof fala de 747 horários sem professores e entre 55 a 60 mil alunos sem aulas.