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Greta Thunberg junta-se aos protestos em Malmö contra a participação de Israel que já se apurou para a final da Eurovisão

A manifestação pacífica contra a participação de Israel na Eurovisão reuniu mais de 5 mil pessoas na grande praça de Malmö. Embora o comportamento de Israel na Faixa de Gaza seja duramente criticado, o país foi autorizado a permanecer na competição apurando-se para a final no próximo dia 11 de Maio. O mesmo não aconteceu com a Rússia que ficou impedida de participar após a invasão da Ucrânia.

Protesto contra Israel na Eurovisão
Protesto contra Israel na Eurovisão
Johan Nilsson/TT

Milhares de pessoas, Greta Thunberg incluída, protestaram na quinta-feira contra a participação de Israel na Eurovisão, desfilando de forma calma nas ruas de Malmo, a horas da entrada do representante do país médio oriental na competição.

A participação de Israel no concurso europeu da canção, tem sido fortemente contestada dado comportamento de Israel na Faixa de Gaza, em contexto de guerra com o Hamas. Apesar das manifestações, Israel apurou-se para a final da Eurovisão que se realiza no próximo sábado, dia 11 de Maio.

No final de março, os candidatos de nove países, entre os quais o suíço Nemo, um dos favoritos, apelaram a um cessar-fogo duradouro.

"É injusto. Se podem afastar a Federação Russa, porque é que não podem fazê-lo com Israel?", questionou uma manifestante, ouvida pela AFP.

Em 2022, as sociedades russas de radiodifusão tinham sido excluídas da União Europeia de Radiotelevisão (UER), que dirige o concurso, no seguimento da invasão russa da Ucrânia.

Saídos da grande praça de Malmo, os mais de cinco mil manifestantes, pelos cálculos da AFP, desfilaram na grande artéria da cidade para peões, com bandeiras palestinianas. Vários cartazes tinham slogans como "Liberdade para a Palestina", "A UE legitimiza o genocídio" ou "Não se pode lavar o colonialismo".

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