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Cheias no Brasil: 1.4 milhão de pessoas atingidas e 80% do Rio Grande do Sul afetado

Já subiu para 100 o número de mortos nas enchentes no Rio Grande do Sul. A situação ainda é crítica, e há ameaça de novos temporais. As imagens impressionam. As fotos de satélites dão uma ideia do tamanho do problema.

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A pista do aeroporto de Porto Alegre ficou completamente debaixo d'água. Nas estradas, há carros submersos pela água que subiu demasiado rápido. O estádio Beira Rio, um dos maiores do Brasil, também virou uma enorme piscina.

Apesar de ter feito sol nos últimos três dias, o nível do rio Guaíba manteve-se alto e a agua continuou a avançar pelos bairros e zona metropolitana da capital.

Uma das explicações é o relevo e as características hidrográficas, que impressionaram os portugueses que chegaram no século 17 nessa zona. Na altura, deram o nome de Rio Grande para o que acharam ser a entrada da imensa Lagoa dos Patos, que corta o estado, e que agora não está a dar conta da vazão do grande volume de chuva que fez os rios transbordarem.

Resgates interrompidos

Só nesta quarta-feira as estações de bombeamento de água fluvial puderam ser religadas, mas, por outro lado, voltou a chover em Porto Alegre e os resgates aéreos tiveram que ser interrompidos.

Pelas ruas que viraram rios, equipas tentam atender a população que ficou ilhada em casa. No compasso de espera pela descida da água, o trabalho dos voluntários é essencial.

O Rio Grande do Sul tem um enorme desafio pela frente, mas ainda é difícil falar em reconstrução. A previsão meteorológica para os próximos dias não é animadora. A expectativa é de queda de temperatura e mais chuvas no estado.

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