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Norte-coreanos obrigados a fazer um juramento de lealdade perante Kim Jong Un

Documentos divulgados revelam os mais recentes juramentos de lealdade exigidos pelo líder da Coreia do Norte. Os votos terão sido passados à população em janeiro, altura em que o ditador fez 40 anos.

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Aos norte-coreanos é lhes pedido que defendam o líder do país com a própria vida, que lhe obedeçam cegamente e que adotem as suas ideias revolucionárias. A propaganda não é nova na Coreia do Norte, uma vez que estas cerimónias de juramento costumavam ser realizadas no aniversário do avô e do pai do ditador.

"Este juramento é composto por cinco artigos, todos eles com o objetivo de idolatrar Kim Jong Un" diz Choi Kyong-Hiu, investigadora no Instituto de Desenvolvimento do Sul e do Norte.

Este documento dirigido aos norte-coreanos anuncia uma nova era no país, a era do Kim Jong Un, que já é considerada diferente das vividas anteriormente no tempo de Kim Il-sung e Kim Jong Il.

A escolha de Kim Jong Un em fazê-lo durante a comemoração do seu próprio nascimento, pode ser interpretado como uma forma de reclamar o seu lugar na história do país distanciando-se do clã que liderou antes de si. A partir deste ano, o ditador da Coreia da Norte passará a ser tratado como "o pai" ou "grande pai".

No mês passado foi lançada no país uma nova canção de elogio ao ditador, acompanhada de um vídeo onde se podem ver norte-coreanos de diferentes origens, sendo a maioria crianças ou militares que se referem ao líder norte-coreano como "um grande líder" e "um pai amigo".

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