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Homem que matou adolescente com uma espada em Londres fica em prisão preventiva

Armado com uma espada, o acusado feriu quatro pessoas e matou um estudante de 14 anos que se dirigia para a escola, tendo sido detido cerca de 20 minutos após a primeira chamada para a polícia.

Homem que matou adolescente com uma espada em Londres fica em prisão preventiva
ANDY RAIN

O homem de 36 anos que na terça-feira matou em Londres um adolescente com uma espada e feriu outras quatro pessoas foi colocado em prisão preventiva depois de presente a tribunal.

Com nacionalidade espanhola e brasileira, Marcus Arduini Monzo foi acusado de homicídio, tentativa de homicídio e ferimentos na sequência do ataque registado na zona leste da capital britânica.

No tribunal, Marcus Arduini Monzo falou lentamente para confirmar o seu nome e espera-se que compareça novamente perante um juiz nos próximos dias.

Armado com uma espada, o acusado feriu quatro pessoas e matou um estudante de 14 anos que se dirigia para a escola, tendo sido detido cerca de 20 minutos após a primeira chamada para a polícia.

O primeiro alerta ocorreu depois de testemunhas terem visto uma carrinha bater numa vedação em frente a uma casa perto da estação de metro de Hainault.

Homem entrou dentro de uma casa

Monzo terá então saído do seu veículo, ameaçado um homem que o ia matar e acabou por o ferir no pescoço. O procurador disse, esta quinta-feira, ao tribunal que, 15 minutos mais tarde, o agressor entrou de rompante numa casa, onde um casal e a sua filha de quatro anos estavam a dormir.

O acusado atacou o pai da criança, gritando que acreditava em Deus e causando-lhe ferimentos no pescoço e no braço, acrescentou a mesma fonte. O homem terá depois corrido atrás de Daniel Anjorin, de 14 anos, que ia a caminho da escola secundária, cortando-lhe o pescoço e esfaqueando o peito.

O aluno, descrito como um estudioso e um bom amigo pela escola de Bancroft, morreu na sequência dos ferimentos que sofreu e pouco depois de ter sido levado para o hospital.

Dois agentes da polícia ficaram gravemente feridos e uma mulher polícia teve de ser operada à mão. Marcus Arduini Monzo não estava referenciado pela polícia, que excluiu a hipótese de terrorismo como possível motivo.

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