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Mortos em Gaza já ultrapassam os 34 mil, revelam autoridades locais

Mais de 1,2 milhões de pessoas vivem sob a ameaça de uma incursão terrestre, com o Governo de Netanyahu a insistir na necessidade de eliminar militantes do Hamas que, afirma, resistem em Rafah.

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As autoridades em Gaza dizem que foi ultrapassada a fasquia dos 34 mil mortos desde o inicio da ofensiva de Israel contra o território palestiniano. Rafah, onde se abriga metade da população, tem sido alvo de raids aéreos. Um deles, a uma residência, matou nove pessoas, sendo que seis eram crianças.

Refugiados em Rafah, depois de obrigados a deslocarem-se para o sul da Faixa de Gaza, são chorados por quem sobreviveu. Um casal, os três filhos, a cunhada, a sobrinha e mais duas crianças: todos mortos durante um raid aéreo israelita à casa onde dormiam.

Durante o dia, houve avisos para que algumas áreas fossem evacuadas. Mais de 1,2 milhões de pessoas, metade da população de Gaza, vivem sob a ameaça de uma incursão terrestre, com o Governo de Netanyahu a insistir na necessidade de eliminar militantes do Hamas que, afirma, resistem em Rafah.

Por onde as forças de defesa de Israel passaram, o cenário é de completa destruição.

No regresso de uma missão de 10 dias em Gaza, um alto representante da ONU para a saúde materno-infantil revela que visitou o hospital Nasser, em Khan Younis, depois da incursão das Forças de Defesa de Israel.

Com as preocupações internacionais desviadas para um potencial escalar do conflito entre Israel e o Irão, Telavive intensificou as incursões na Cisjordânia.

As imagens fornecidas às agências pelos militares israelitas mostram combates rua a rua, casa a casa, um prenúncio daquilo que, numa cidade apinhada de pessoas como Rafah, pode vir a ser um massacre inominável.

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