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“Perante o ataque do Irão, Israel tem uma oportunidade de mostrar racionalidade”

O comentador SIC Germano Almeida sublinha que não se sabe que reação Israel vai ter. No gabinete de guerra israelita há consenso no sentido que é preciso dar uma resposta ao ataque do Irão, mas não há consenso relativamente à forma de o fazer.

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Germano Almeida analisa o papel e a forma como os Estados Unidos se comportaram neste momento de tensão entre Israel e o Irão. Os Estados Unidos tiveram uma intervenção muito ativa na defesa do território e da população de Israel. Mas há um aviso de Biden e Netanyahu para ter calma.

Germano Almeida lembra que Israel tem como princípio retaliar sempre que é atacado.

“A verdade é que perante um ataque do Irão, inédito, nunca o Irão tinha atacado território Israelita, Israel tem também aqui uma oportunidade (…) de poder mostrar algum tipo de racionalidade e, como disse Biden ontem a Netanyahu (…), gerir essa vitória e não partir para algo que depois perdia completamente o controlo”.

Não se sabe ainda que reação Israel vai ter. No gabinete de guerra israelita há consenso no sentido que é preciso dar uma resposta ao ataque do Irão, mas não há consenso relativamente à forma de o fazer.

A porta-voz do Presidente Biden disse ontem que no telefonema, Nethanyahu disse a Biden que “Israel está preocupado em defender-se em proteger os seus cidadãos e que a resposta será dentro disso e que e que terá dado garantias aos Estados Unidos de que não vai contribuir para uma escalada”.

Os Estados Unidos disseram em Israel que se o fizerem, não contem com eles.

“Convém recordar também que, além do Iron Dome bastante eficaz, Israel contou com ajuda, nomeadamente os Estados Unidos e Inglaterra e França e Jordânia. E é isso que Netanyahu agora tem a oportunidade de gerir do ponto de vista da Aliança estratégica para fazer frente a um país poderoso como o Irão".

“Aquilo que aconteceu no sábado à noite foi uma Aliança entre Estados Unidos, Reino Unido e a Jordânia, que também tem interesse porque é um grande aliado dos Estados Unidos e de uma normalização com Israel e da segurança na zona”.

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