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Israel alega que vítimas de ataque israelita contra consulado do Irão eram “terroristas”

Sete membros da Guarda Revolucionária do Irão e seis cidadãos sírios morreram, na sequência da ação israelita. O Irão respondeu com um ataque sem precedentes a Israel, com drones e mísseis balísticos.

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O porta-voz do exército de Israel garante que as vítimas do ataque ao consulado iraniano em Damasco eram terroristas e afirma que o país vai fazer o que for necessário para se defender.

Naquele que foi o primeiro comentário oficial das forças israelitas sobre o ataque levado a cabo há duas semanas, Daniel Hagari alegou que “as pessoas mortas em Damasco eram membros da Força Quds”, uma unidade especial de operações da Guarda Revolucionária do Irão. “São pessoas envolvidas no terrorismo contra o Estado de Israel.”

"Entre esses agentes terroristas estavam membros do Hezbollah e assessores iranianos. Não houve um único diplomata que eu conheça. Não tenho conhecimento de nenhum civil que tenha sido morto neste ataque", acrescentou o porta-voz do exército israelita.

O Irão lançou, na noite de sábado e madrugada de domingo, um ataque contra Israel, com recurso a mais de 300 drones, mísseis de cruzeiro e balísticos, a grande maioria intercetados, segundo o Exército israelita.

Teerão justificou o ataque com uma medida de autodefesa, argumentando que a ação militar foi uma resposta "à agressão do regime sionista" contra as instalações diplomáticas iranianas em Damasco, ocorrida a 1 de abril, na qual morreram sete membros da Guarda Revolucionária, incluindo dois generais, e seis cidadãos sírios.

A comunidade internacional ocidental condenou veementemente o ataque do Irão a Israel, apelando para a máxima contenção, de forma a evitar uma escalada da violência no Médio Oriente, região já fortemente instável devido à guerra em curso há mais de seis meses entre as forças de Telavive e o grupo islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza.

“Temos de fazer, como disse o chefe do Estado-maior do exército, e faremos tudo o que for necessário para defender o Estado de Israel e fá-lo-emos no momento que escolhermos”, concluiu Hagari.

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