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Lufthansa chega a acordo com sindicatos para aumento de salários

A Lufthansa e um dos sindicatos representativo dos tripulantes de cabine chegaram hoje a acordo, concluindo a última de várias disputas que levaram a um série de greves na maior companhia aérea da Alemanha.

Lufthansa chega a acordo com sindicatos para aumento de salários
Michael Probst/AP

A Lufthansa e um dos sindicatos representativo dos tripulantes de cabine chegaram esta quinta-feira a acordo, concluindo a última de várias disputas que levaram a um série de greves na maior companhia aérea da Alemanha.

O sindicato UFO disse que cerca de 19.000 tripulantes de cabine vão ter um aumento salarial de 17,4% dividido ao longo de três etapas num período de três anos, além de um pagamento único de 3.000 euros para compensar a inflação.

O sindicato, que inicialmente pretendia um aumento de 15% num período de 18 meses, vai submeter o acordo a votação entre os seus membros.

O acordo com a Lufthansa não inclui o pessoal de duas filiais da empresa, a Cityline e a Discover, cujas negociações continuam em curso.

No mês passado, o sindicato Ver.di garantiu um aumento salarial total de 12,5%, ao longo de dois anos, para cerca de 25.000 trabalhadores de terra ('handling') da Lufthansa, na sequência de um processo de arbitragem.

No início desta semana, foi resolvido um outro litígio que envolvia o pessoal de segurança da maioria dos principais aeroportos alemães e os seus empregadores, esse acordo, também alcançado após convenção de arbitragem, prevê aumentos de 13,1% a 15,1% num período de 15 meses.

Os três litígios deram origem a greves nos últimos meses que provocaram o cancelamento generalizado de voos.

As perturbações foram agravadas por longas greves causadas por um conflito simultâneo entre o principal operador ferroviário alemão, a Deutsche Bahn, e um sindicato que representa a maioria dos seus maquinistas.

No mês passado, foi alcançado um acordo que prevê a redução da semana de trabalho dos maquinistas e de alguns outros trabalhadores de 38 para 35 horas até 2029, sem corte nos salários.

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