A bandeira nacional da Suécia foi hasteada esta segunda-feira na sede da NATO, consolidando o país como o 32.º membro da aliança, dois anos depois da invasão da Ucrânia pela Rússia ter mudado a estratégia militar do Estado nórdico.
Debaixo de chuva, o momento histórico concretizou-se. O hino da Suécia foi cantado por Vitória, princesa herdeira, e pelo primeiro-ministro. E do norueguês Stoltenberg ouviram palavras em sueco.
Terminam assim 200 anos de neutralidade sueca, a última democracia nórdica entra na maior aliança militar do mundo.
Nem todos foram bons parceiros. O processo de adesão começou há dois anos, depois de os parlamentos de quase todos os estados-membros terem ratificado a entrada da Suécia, Turquia e Hungria arrastaram o processo.
Mesmo assim, Ancara antecipou-se a Budapeste. Viktor Orban chegou inclusive a exigir negociações diretas com Estocolmo.
No ano passado, a Suécia aumentou a despesa com defesa em dois mil e 200 milhões de euros. E assim ultrapassa a fasquia dos dois por cento do PIB, gastos em defesa, definida pela Aliança Atlântica.