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Massacre ou incidente? Comunidade internacional pressiona para verdade sobre "matança" em Gaza

Foi já considerado um dos piores incidentes em cinco meses de guerra. O exército de Israel admite apenas que houve tiros para o ar. Confirma que os soldados tentaram dispersar a multidão que tomou de assalto uma coluna humanitária nas imediações da cidade de Gaza. Morreram mais de 100 pessoas e 70 ficaram feridas.

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Massacre ou incidente? A comunidade internacional mantém a pressão sobre Israel para investigar a morte de 112 pessoas na distribuição de ajuda humanitária em Gaza.

Foi já considerado um dos piores incidentes em cinco meses de guerra. O exército israelita admite apenas que houve tiros para o ar. Confirma que os soldados tentaram dispersar a multidão que tomou de assalto uma coluna humanitária nas imediações da cidade de Gaza.

Já o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, diz que mais de 100 pessoas morreram e 70 ficaram feridas.

Sem fontes independentes, a comunidade internacional mantém a pressão sobre Israel para apurar a verdade e reforçou o apelo ao cessar-fogo imediato.

As tréguas já foram recusadas por Benjamin Netanyahu.

Em Israel, o chefe do Governo está sob pressão crescente dos familiares dos reféns que permanecem em Gaza.

Em Telavive, houve um protesto em frente à embaixada dos Estados Unidos. Os manifestantes exigiram a intervenção imediata da diplomacia de Washington.

Já a caminho de Jerusalém, há outra marcha de um movimento pela libertação dos cativos do Hamas.

Em Gaza, o dia ficou marcado pelas dezenas de vítimas dos bombardeamentos israelitas. A ofensiva continua concentrada em Rafah, no sul do território, numa área considerada o último reduto do Hamas.

Esta sexta-feira, mas na Cidade de Gaza, o milagre de sobrevivência chama-se Ahmed Naim. Desidratado e desnutrido, o rapaz foi resgatado dos escombros nove dias depois do míssil que matou 30 pessoas e destruiu o prédio onde dormia.

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