Uma menina de 13 anos terá sido violada em janeiro, em Catânia (Itália), por um grupo de sete homens, três deles menores, com nacionalidade egípcia.
Segundo a polícia de Catânia, os sete suspeitos chegaram a Itália de barco em 2021 e 2022.
O caso tornou-se a cara de uma campanha anti-imigração do Governo de Georgia Meloni, primeira-ministra italiana desde setembro de 2022. Meloni, em visita à cidade, demonstrou a sua solidariedade e apoio à vítima e familiares.
"O Estado estará lá e assegurará que a justiça será feita".
Matteo Salvini, vice-primeiro ministro, disse no X que os sete menores não deveriam ter sido autorizados a permanecer no país, sugerindo que a única solução seria a castração química.
No verão passado, sete adolescentes, entre os 15 e os 18 anos, foram acusados da violação em grupo de uma rapariga de 19 anos em Palermo. Semanas depois, nove jovens foram acusados de violar, alegadamente, dois primos perto de Nápoles, com transmissão em direto nas redes sociais.
No passado mês de novembro, as duas câmaras do Parlamento italiano aprovaram uma medida que reforça as punições para os autores de violência baseada no género, aumentando as medidas de proteção para as mulheres.
Carlo Umberto Canella, juiz de um destes casos de violência, afirmou que autores voltarão a cometer o mesmo crime por "não estarem habituados à civilização".