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Ucrânia: Kremlin recusa negociações de paz "neste momento"

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, diz que “o tema das negociações não é relevante neste momento” e defende que o Reino Unido arruinou as hipóteses de um acordo de paz no ano passado, ao pressionar Kyiv a recusar qualquer acordo de paz.

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No capítulo Ucrânia-Rússia, importa destacar as afirmações do porta-voz do Kremlin. Dmitry Peskov afirmou esta quarta-feira que não existe, neste momento, qualquer base para negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia.

Há dois anos o mundo assistia à concentração de tropas russas na fronteira com a Ucrânia, a poucos meses do primeiro ataque russo que marcaria o dia 24 de fevereiro como o da "operação militar especial", como Vladimir Putin continua a chamar-lhe.

A dúvida mantém-se: quando haverá negociações de paz?

Esta quarta feira, o porta-voz do Kremlin voltou a fazer declarações sem imagem para afirmar que a "fórmula de paz" de Volodymyr Zelensky é imperfeita, porque quer encontrar a paz sem a participação da Rússia.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, diz que “o tema das negociações não é relevante neste momento” e defende que o Reino Unido arruinou as hipóteses de um acordo de paz no ano passado, ao pressionar Kyiv a recusar qualquer acordo de paz.

Recorde-se que, depois da Rússia ter anexado quatro regiões do sul e do leste da Ucrânia, o presidente ucraniano, assinou um decreto em outubro de 2022 declarando formalmente "impossível" a perspetiva de quaisquer conversações entre os dois países.

Peskov diz que "no mínimo, este é um processo absurdo".

Rússia lança 50 ataques aéreos, mas ucranianos reforçam defesa

Na e da frente de batalha, chega a informação de que as forças ucranianas estão a reforçar as posições de defesa, diz o ministro da defesa britânico.

Segundo informação dos militares ucranianos, a Rússia lançou este mês 50 ataques aéreos, o último foi sobre Kiev.

Paralelamente na guerra económica, o primeiro-ministro russo encontrou-se com o presidente chinês, em Pequim. Xi Jinping sublinhou que as relações entre os dois países é uma escolha estratégica dos dois países e que cresceu este ano.

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