Um grupo de manifestantes entrou em confronto com a polícia na noite desta quinta-feira nas ruas de Dublin após cinco pessoas, incluindo três crianças, terem sido esfaqueadas junto a uma escola na capital irlandesa.
Os manifestantes incendiaram vários autocarros, carruagens de metro e até carros da polícia, tendo arremessado garrafas, pedras e caixotes contra os agentes policiais.
Segundo as autoridades locais, os grupos violentos ligados à extrema direita, estão a protestar contra o que chamam de uma "imigração descontrolada."
O correspondente SIC no Reino Unido, Emanuel Nunes, referiu que a origem destes protestos poderá estar relacionada com a nacionalidade do suspeito da autoria deste ataque.
"Ao tudo indica, o que estará por detrás destes protestos é uma notícia que ainda não foi confirmada sobre a nacionalidade do suspeito da autoria deste ataque. Este individuo será de nacionalidade argelina", afirmou.
O primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, anunciou que as autoridades detiveram um homem de 50 anos. A polícia de Dublin referiu que o suspeito encontra-se hospitalizado, acrescentando que até ao momento não há indícios de outras pessoas envolvidas neste ataque.
O principal dirigente da Garda, designação da polícia daquele país, solicitou que fossem ignorados os "rumores" que circulam nas redes sociais sobre a identidade do atacante, uma vez que se trata de "informação mal-intencionada" disseminada por grupos "para os seus próprios fins".
A Garda informou ainda que o ataque com uma arma branca, "não está relacionado com terrorismo".