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Mulheres entre as principais vítimas de violência na República Democrática do Congo

A violência na República Democrática do Congo está a atingir, de forma particular, as mulheres. Algumas que conseguiram fugir aos rebeldes ligados ao Daesh descrevem momento terríveis. Atenção conteúdo sensível.

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O leste da República Democrática do Congo continua a ser atingido por ataques violentos de radicais ligados ao Daesh. Há mulheres a colaborar com o Exército congolês e que denunciaram atrocidades que viveram quando foram mantidas em cativeiro.

Tem 22 anos e dois foram vividos em cativeiro num campo em Beni, no leste da República Democrática do Congo. Foi levada à força pelos radicais islâmicos e obrigada a casar. Entre outras atrocidades, conta a morte de um militante que se fez explodir num ataque.

“Morreu na explosão de uma bomba perto de Letroc. Soubemos da morte porque a mulher dele também estava no mato. Só depois da sua morte é que a mulher foi informada de que o marido tinha morrido numa explosão”, partilhou.

A Forças Democráticas Aliadas tiveram origem no Uganda e instalaram-se na vizinha República Democrática do Congo, na década de 90, com ligações ao Daesh.

Os exércitos dos dois países iniciaram há dois anos uma operação militar conjunta contra os rebeldes, mas os ataques no país continuam.

As Nações Unidas denunciam a morte de milhares de civis e alertam que o grupo é uma ameaça não só para a República Democrática do Congo, mas também para os países vizinhos no leste de África.

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