Milhares de sobreviventes estão em risco e o apoio internacional é fundamental. Na Síria, a ajuda chega a conta gotas e revolta quem está no terreno. Só agora, quase cinco dias depois do sismo, o Presidente Bashar Al-Assad visitou Alepo.
Entretanto, no meio da tragédia há casos de reencontros felizes. Ibrahim, de um ano e meio, e o pai veem-se pela primeira vez desde o sismo. A mãe morreu e a irmã também. O pai nem sabia que o filho mais novo tinha sobrevivido. Ibrahim foi retirado dos escombros antes de toda a família. O reencontro aconteceu no hospital.
Os familiares dos que não sobreviveram despedem-se como podem.
Os sobreviventes estão em risco. Sem casa, sem água, sem aquecimento e a atravessar um inverno rigoroso, precisam de abrigo e de alimentos.
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Na Síria, a ajuda chega a conta gotas. Os primeiros camiões da ONU entraram no país com mantimentos, mas não chegam a todos.
A ajuda tardia revolta quem está no terreno. Os médicos dizem que os medicamentos disponíveis não chegaram para 20% das necessidades. Quase cinco dias depois do sismo, o Presidente Sírio visitou finalmente um hospital em Alepo.
Entretanto, os Estados Unidos suspenderam as sanções à Síria e anunciaram apoio económico.
Fonte do Governo turco disse que o país está a ponderar reabrir partes da fronteira com a Síria para facilitar a ajuda a um país que já estava destruído pela guerra.