Eleições Legislativas

Medidas polémicas do PS e Chega geram críticas na pré-campanha eleitoral

Do SNS às forças de segurança, tanto o Partido Socialista como o Chega estão sob o escrutínio dos restantes partidos após terem apresentado os seus programas eleitorais.

Loading...

A proposta do Partido Socialista de os médicos devolverem o custo de formação caso saiam do Serviço Nacional de Saúde está a ser muito criticada. A Iniciativa Liberal, por exemplo, diz que Pedro Nuno Santos está desesperado. A do Chega sobre a partidarização dos polícias também anda a dar que falar.

No frente a frente, há uma semana, o PS chegava ao debate com a Iniciativa Liberal ainda sem programa eleitoral.

Agora que já existe Pedro Nuno Santos e Rui Rocha voltam ao confronto por causa de duas propostas do PS para os médicos.

Um tempo mínimo de permanência no SNS e a devolução do custo da formação caso saiam do serviço público para emigrar ou trabalhar no privado

"Não é assim que se resolvem as coisas. Isto mostra um desespero do Pedro Nuno Santos do PS face à situação da degradação que deixaram no SNS. Não é obrigando as pessoas, é criando condições para que haja motivação dos médicos", explicou Rui Rocha.

Duras criticas de Rui Rocha, para depois ficar ao lado de Pedro Nuno Santos.

Na crítica ao Chega, que quer ver reconhecido o direito à greve para polícias e militares.

"Os criminosos fazem greve? As forças de segurança têm estatuto especial que implica limitações, uma delas é não fazerem greve, fundamental para segurança dos cidadãos, é uma proposta irresponsável", acrescentou Rui Rocha.

Também Pedro Nuno Santos tirou tempo para criticar a medida.

"As forças de segurança devem estar concentradas na segurança do povo português. É isso que têm feito e que devem continuar. A agenda do Chega é de divisão, aproveitamento da insatisfação e ódio", elucidou.

De Pedro Nuno Santos para André Ventura fica a acusação de o Chega ser um projeto politico para dividir o país.

E sobre a opção politica do Chega de permitir a greve às forças de segurança avança já uma dificuldade, porque a medida só é aprovada com dois terços do Parlamento a favor.

Últimas notícias
Mais Vistos
Mais Vistos do