A transpiração (ou suor) tem um propósito e faz parte de uma resposta normal do nosso corpo. Serve essencialmente para regular a temperatura corporal, arrefecendo o corpo em alturas de maior calor. Por isso é que transpiramos mais no verão, quando temos febre, ou quando fazemos exercício físico.
Mas em alguns casos a transpiração deixa de ser uma resposta normal e passa a estar presente mais tempo e em maior quantidade. Chamamos hiperidrose à alteração que faz com que haja um excesso de produção de suor, para além daquilo que seria necessário para regulação da temperatura corporal .
Estamos a falar de um nível de transpiração visível e que implica um desconforto que faz com que a pessoa sinta necessidade de alterar o seu dia a dia. Afeta cerca de 1 a 3 % da população e existem dois principais tipos, a hiperidrose primária e a secundária.
A hiperidrose primária, que inclui mais de 90% dos casos, é quando a transpiração excessiva é a doença por si só e não é o resultado de outra coisa. Neste caso, há vários fatores desencadeadores da doença, que pode afetar as palmas das mãos, plantas dos pés ou a cara.
Para saber como fazer o diagnóstico da hiperidrose e qual o tratamento adequado assista ao vídeo da Consulta Aberta desta semana, porque suar do bigode continuará a ser divertido, mas só numa sala de espetáculos com a Mariana Cabral.