Em Malmo, os milhares de manifestantes exigiram tréguas na Faixa de Gaza e condenaram Israel. Nesta cidade do sul da Suécia, palco este ano do Festival da Eurovisão, acusaram de hipocrisia os organizadores do evento.
"Gostávamos de ver Israel a ser desqualificado, como fizeram à Rússia quando invadiram a Ucrânia", diz uma manifestante.
Protestos na Europa e nos EUA
Em solo europeu, a violência marcou esta quinta-feira o protesto na universidade de Amesterdão. Na última das barricadas, os estudantes tentaram ainda resistir, mas a polícia cumpriu ordens, entrou à força e prendeu o derradeiro grupo de resistentes à ordem de saída.
Nos Estados Unidos, onde nasceu a atual onda de contestação, há professores apoiantes do movimento e pais de alunos, críticos da repressão. Na capital federal, exigem já a demissão do presidente da Universidade George Washington.
Nos EUA e na Europa, o movimento universitário acionado pela ofensiva em Gaza relançou o debate sobre a liberdade de expressão e radicalizou ainda mais as posições sobre o conflito israelo-palestiniano.