Economia

Acabar com trabalhadores imigrantes é “um disparate” e presidente da Confederação dos Agricultores explica porquê

Em setores como a agricultura, há empresas que chegam a contratar 300 imigrantes porque, segundo a Confederação dos Agricultores (CAP), não há em Portugal a mão de obra necessária.

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O presidente da Confederação dos Agricultores (CAP) diz que os imigrantes são essenciais para o setor. Álvaro Mendonça e Moura avisa mesmo que quem é contra a imigração é contra o desenvolvimento do país. Sublinha ainda que o importante é integrar estas pessoas.

Em setores como a agricultura, há empresas que chegam a contratar 300 imigrantes porque, segundo a CAP, não há em Portugal a mão de obra necessária.

A CAP considera que a sobrevivência de muitas empresas, não só na agricultura, mas também no turismo e construção, depende de quem vem de fora. Álvaro Mendonça e Moura considera, ainda assim, que deve “haver controlo”.

“É evidente que tem que haver controlo, as pessoas têm que ter contratos de trabalho. Aliás, foi a CAP que propôs medidas concretas para facilitar a concessão de habitação a trabalhadores imigrantes”, afirma.

Presidente da Confederação dos Agricultores desde o ano passado, sublinha que qualquer Governo deve passar pela Concertação Social para poder ouvir os outros sobre o que defendem para a economia.

“Convém evitar populismos e ideias de que poderíamos acabar com trabalhadores estrangeiros, isso é um disparate com gravíssimas implicações económicas.”

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