Economia

Governo avançou com aumentos salariais para 100 mil trabalhadores antes das eleições

O aumento mais baixo será de 60 euros. Estão abrangidos mais de 104 mil trabalhadores do setor privado que não têm contrato coletivo de trabalho. O subsídio de alimentação também sobe 39 cêntimos para 6 euros e 39 cêntimos acima do que recebem os funcionários do Estado e por isso passa a pagar IRS.

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O Governo de António Costa avançou com aumentos salariais de 8% para mais de 100 mil trabalhadores a três dias das eleições. O aumento é apenas para os trabalhadores do setor privado sem contratação coletiva.

A três dias dos portugueses irem às urnas escolher o novo Parlamento, o Governo em gestão avançou com aumentos salariais para os trabalhadores do setor privado sem contratação coletiva.

De acordo com o jornal ECO, o projeto de portaria determina aumentos de 7,89% ou seja uma subida de até 95 euros.

O aumento mais baixo será de 60 euros. Estão abrangidos mais de 104 mil trabalhadores do setor privado que não têm contrato coletivo de trabalho.

O subsídio de alimentação também sobe 39 cêntimos para 6 euros e 39 cêntimos acima do que recebem os funcionários do Estado e por isso passa a pagar IRS.

Está ainda previsto que recebam com retroativos a 1 de março.

Mas a proposta ainda não está em vigor. É preciso ser publicado em Diário da República que só deverá acontecer no final deste mês ou mesmo em abril.

O projeto do diploma detalha também quais são os trabalhadores aumentados, em causa estão telefonistas, auxiliares, administrativos, entre outros.

Esta portaria, que estabelece condições mínimas de trabalho para os trabalhadores administrativos do privado sem contratação coletiva é aprovada pelos governos desde 1943.

No ano passado, o diploma foi publicado em junho.

Com a queda do Executivo, o Governo decidiu este ano antecipar-se.

A proposta das atualizações mínimas salariais já seguiu para o boletim do trabalho e emprego e foi assinado por 11 ministérios.

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