Economia

Semana de quatro dias: trabalhadores menos exaustos e mais produtivos

Já são conhecidos os resultados do relatório preliminar sobre a semana de trabalho de quatro dias. Os efeitos na saúde mental já se notam e há quem diga que dificilmente volta a uma semana de cinco dias.

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A semana de trabalho de quatro dias já está a produzir resultados: trabalhadores menos exaustos e mais produtivos e reuniões mais curtas. O projeto piloto que arrancou em junho está a ser testado em 41 empresas e abrange mil trabalhadores.

Os níveis de exaustão caíram 19% e a maioria admite mesmo que só aceitaria um emprego com uma semana de cinco dias em troca de um aumento salarial superior a 20%.

Com a semana de quatro dias, os trabalhadores sentiram-se menos cansados e ansiosos e mais criativos e produtivos. Além das melhorias ao nível da saúde mental, passaram a ter mais tempo para a família.

Quase 60% dos trabalhadores tiveram um dia livre por semana, as restantes empresas optaram por alternar entre uma semana de quatro dias e uma de cinco, o que se traduziu numa diminuição média de quase 15% na carga horária.

O que dizem as empresas?

A semana mais curta obrigou a mudar rotinas e a reorganizar o trabalho. As empresas passaram a ter menos reuniões e mais curtas e reportaram algumas dificuldades.

Apesar disso, quase todas as empresas (95%) que participam no projeto piloto dão nota positiva a este regime de trabalho, mas não é claro se o vão manter.

Os autores do relatório preliminar sublinham que esta pode ser a solução para reter talento, reduzir o absentismo e tem potencial para ser implantada em vários setores da economia.

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