Cerca de 30ºC debaixo de sol obrigaram o Benamor Golf, no Algarve, a retomar parte das rotinas de consumo que as chuvas vinham atenuando. O regresso da rega é sintoma de que os dias já mudaram.
A charca ainda não precisou de água da barragem. Na verdade, o campo gastou até agora 29% do que tinha gasto no ano passado.
O regresso à rega acontece não porque o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) deu a situação de seca no Algarve por terminada, mas porque o regresso do calor obriga a abrir a torneira.
A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) deu conta de que o Algarve, de uma forma geral, conseguiu reduzir 17,9% o consumo de água em março, numa altura em que as barragens recuperaram mais do que o previsto, mas ainda longe de tranquilizarem.
O corte mantém-se, por isso, nos 15% para os campos de golfe. No total, o são seis campos de golfe a sota-vento. Todos à espera das obras que vão permitir ,em 2025, regar com água reciclada.
No Algarve, a humidade no solo pode ter cessado por agora a seca meteorológica, mas continua a hidrológica.