Um grupo de futuros professores começou, esta segunda-feira, as aulas. Em 26 alunos, apenas um é do género masculino.
A diversidade de género no ensino é, para a decana da Escola Superior de Educação de Lisboa, uma questão monetária. Nesta escola, não houve falta de candidatos para a docência. Todas as vagas das quatro turmas ficaram preenchidas e a média aumentou para 14 valores.
Uma vez concluído o curso, devem continuar já a trabalhar: a grande falha de professores é na área metropolitana da capital. Com sorte, conseguem um contrato com horário completo, onde ganharão 1.500 euros brutos.
A Escola Superior de Educação de Lisboa enfrenta também dificuldade no orçamento. Este ano tem menos 200 mil euros. Não houve dinheiro para abrir o mestrado em ensino das artes visuais.