Estes prémios (com o valor de 12 mil e 500 euros cada) distinguem pessoas que, em Portugal, se destacaram no apoio aos idosos, quer através da prestação de cuidados, quer através da investigação médica e no tratamento das doenças de coração.
Os Prémios Nunes Correa Verdades de Faria atribuídos por um júri composto por personalidades de reconhecido mérito no âmbito da área social e da saúde, foram instituídos no seguimento do testamento deixado à Misericórdia de Lisboa, em 1974, por Enrique Mantero Belard, um dos últimos grandes beneméritos portugueses.
Aos 25 anos, herdou do pai uma enorme fortuna. Viúvo e sem filhos, decidiu deixar 70% da sua herança à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, com a condição da instituição atribuir obrigatoriamente três prémios pecuniários
anuais, galardoando quem mais se tenha dedicado no apoio aos idosos desprotegidos.
Parte da sua herança, a sua casa do Restelo, foi doada à Fundação Calouste Gulbenkian, que mais tarde a passou para a Misericórdia de Lisboa, para aí instalar uma casa para pessoas de mérito cultural mas sem recursos económicos, a Residência Faria Mantero, onde António Ramos Rosa ou Maria Keil passaram os últimos tempos de vida.
Em 2021, foram premiados Leonel Francisco Franco, vice-presidente do conselho diretivo do Lar de São José, na área do “Cuidado e Carinho Dispensados aos Idosos Desprotegidos”; a enfermeira Ângela Sofia Lopes Simões, na área do “Progresso da Medicina na sua Aplicação às Pessoas Idosas” e a médica e professora universitária, Maria Júlia Pires Maciel Barbosa, na área do “Progresso no Tratamento das Doenças do Coração”.
O regulamento dos Prémios Nunes Correa Verdades de Faria pode ser consultado AQUI.